Lisandro Nogueira
Semana passada, a vida se fez muito triste. Morreu Mário, 16 anos, filho dos meus amigos, Angelita e Fernando. Na noite de terça-feira, dia 24 de março, estávamos juntos no debate sobre o filme Entre os muros da escola. Fernando participou como debatedor e depois permanecemos conversando na porta do cinema. Brinquei com Mário e Pedro. Estavam com fome e o debate havia se prolongado. Disse: “Calma, rapazes! Teremos mais uma sessão!”. Pedro disse qualquer coisa como “Chega de debate, comida já!”
Saímos às 23:20h. Na manhã nublada, o golpe: Mário morreu dormindo naquela madrugada. Triste, doloroso, insuportável. Lembrei-me de Gilberto Gil! Quando saía do sepultamento do filho, morto em acidente de trânsito, disse que só o silêncio e o tempo poderiam responder à dor. Uma dor sem limite, uma dor humana “sem cordas para se segurar”.
Recordo um professor em São Paulo. Eu tinha recebido a notícia da morte de uma pessoa de quem gostava muito. Triste e sem rumo nos corredores da Faculdade, ele me perguntou o que eu gostava muito de fazer, ou seja, o que é que me dava muito prazer. Respondi-lhe que (como se fosse hoje) gosto muito de cinema, de música, de ler e do silêncio. “Se você gosta muito dessas coisas, faça delas seu refúgio nos momentos de dor. Enfrente a dor, não fuja, mas faça das coisas de que gosta um bálsamo auxiliar”.
Nesses dias tristes, em gesto espontâneo, revi A felicidade não se compra (foto), de Frank Capra. Em seguida, tentei ver pela primeira vez Reine sobre mim (Reigh over me, EUA, 2007), de Mike Binder, porém o filme não me tocou e logo o abandonei. Dois dias depois, revi Caos calmo (2008) e O quarto do filho (2001). São filmes que me tocaram muito, mas neste momento eles não me trouxeram nenhum sentimento ou conforto.
Lembrei-me de Hanna e suas irmãs, de Wood Allen. Não cheguei a retirá-lo da estante para rever, mas recordei uma cena tragicômica. O personagem principal, após peregrinar por médicos em busca de cura para uma suposta doença fatal e indagar sobre o sentido da existência a religiosos, familiares e amigos, resolve por fim à própria vida. Do trágico para a comédia fina e perspicaz, a cena é engraçadissima!
Ele sai correndo pelas ruas, perplexo, chocado e, finalmente, entra num cinema. Senta na poltrona, vai-se acalmando, vê um filme antigo e encontra os sentidos e os vários significados para a vida.
Revi também um trecho de dois filmes de François Ozon: Sob a areia (foto) e O tempo que resta (2005). Os dois falam de perdas e morte. O primeiro é absolutamente delicado e instigante: a personagem de Charlotte Rampling perde o marido à beira-mar. Ele desaparece: morreu afogado? Sumiu? O luto sem corpo é levado às últimas consequências. O que mais me comove nesse filme é a maneira como ela reage à perda.
Ninguém sabe ou tem uma receita para o desamparo. Criamos uma forte ficção para suportar tanta dor. A personagem de Rampling realiza o luto à sua maneira, estranha aos convecionalismos e normas da cultura, todavia plena de significado para ela.
O tempo que resta (foto) faz uma abordagem diferente. Romain tem câncer e não aceita a morte. Fotógrafo de moda, vive a fama e o sucesso. A proximidade da morte faz mudar o foco, o tema, o espaço e o tempo das suas fotografias. A passagem das fotos espetaculares para as fotos “sem sentido”, traz sentido para a vida que resta a Romain. Ele adota o amor fati de Nietzsche: o amor de um eterno presente. Ou mesmo o provérbio budista que afirma o “instante presente” como o mais fundamental e precioso da vida. O final desse filme é impressionantemente belo.
Mas o filme que inacreditavelmente me apaziguou e trouxe uma interessante tranquilidade foi um documentário que realizamos em 1988 (Lourival Belém Jr., Hélio Brito – diretor – Márcio e eu). Era um documentário sobre a aids. Não queríamos melodrama e nem imagens chocantes. Helinho, com sua sabedoria, intuiu que a cena do jovem recebendo o diagnóstico da doença deveria ter muita emoção. Mas sem sentimentalismo.
A cena ficou bela. Naquela época não existiam os coquetéis que “congelam” a doença. (Jean-Claude Bernardet, se não me engano, toma esses remédios desde 1996 – quando descobriu a doença.) Era difícil falar da aids em 1988: era a quase certeza da morte.
O jovem recebe o diagnóstico. Vai para o seu apartamento (uma locação no alto do setor universitário) e abre o envelope. Ele chora, espraia sobre suas pernas e nos comovemos.
Helinho montou a cena seguinte de forma esplêndida. Em vez de sentimentalismo, alarmismo, otimismo bobo, pensamentos positivos frágeis ou fatalismo, o jovem coloca seus óculos escuros, veste seu jeans e sai para a rua, sem queixa, sem riso, sem cantos fúnebres. Ele simplesmente caminha rumo ao seu cotidiano, sem datas fatais, com um futuro incerto – como todos nós.
Criamos um personagem estóico, prenhe de vida. Ou ainda melhor: um Cícero que afirma o mundo como “um ser animado, dotado de consciência, inteligência e razão”. Para os estóicos, a natureza acolhe a razão e nela podemos viver a plenitude da vida e a presença inexorável da morte.
Rever nosso documentário (que tinha o horroroso título AIDS – o que você precisa saber) funcionou, inesperadamente, para atenuar a dor e atrair alguma alegria, que, nesses últimos dias, tanto se afastou de mim.
Já quase dormindo, lembrei-me de outro “filme”. Na verdade, foi de uma cena, apenas. Lembrei-me de meu pai e sua extrema generosidade. Quando eu ficava doente, ele me medicava e trazia o leite quente com toddy. Aquela face generosa que trazia o alívio e se doava inteiramente sem cobrar ou pedir nada. A febre alta e o medo de morrer eram aplacados com a frase curta, estóica e profunda que meu pai enunciava com sutileza: “Há jeito para tudo, só não há jeito para a morte”.
Essa frase ouvida em tal circunstância inscreveu a morte em minha vida. O medo de morrer jamais cessou e eu jamais o camuflei. Com a morte sendo lembrada no cotidiano, terminei por aprender, com grande dificuldade, a apreciar verdadeiramente bons momentos e a enfrentar a dor com uma boa cota de estoicismo.
Passei a inverter o processo do choro. Em vez de chorar apenas em momentos tristes, passei fazê-lo com mais frequência quando vivo bons instantes e alegrias efêmeras. Ano passado, em plena aula, enquanto os alunos terminavam de ver um filme, saí e fui chorar lá fora. Um choro completamente espontâneo e que me veio sem mais nem menos. Era a simples alegria de conviver com os jovens, estar vivo, com saúde, e sentir aquela manhã de sol calmo e salutar.
Numa das noites de 1984, quando estava com febre alta, desanimado, dores no corpo e a sensação triste da finitude da vida, meu pai ouviu junto comigo um disco de Jackson do Pandeiro e João do Vale. Pela primeira vez na vida eu vi lágrimas nos olhos do meu pai. Tocou uma música linda – um baião estonteante que fala do medo e da superação dele.
Esta semana, quando já tinha visto uns quantos filmes e recordado outros tantos sobre a “dor da perda”, já quase dormindo, cambaleei até meus DVDs e busquei um filme de que não gosto muito mas que contém uma cena com música brasileira caríssima para mim. Meu pai adorava a música e minha mãe a cantava sempre e sempre.
Graciliano Ramos foi preso e está no porão de um navio rumando para o Rio de Janeiro junto com outros condenados. A tristeza e a dor estavam ali inteiras. Subitamente, alguém começa a cantar uma música de João do Vale. Começa um alvoroço incontornável, rebelde, lírico e espontâneo. Eles cantam:
Você bem sabe, que a ema quando canta
Traz no meio do seu canto um bocado de azar
Eu tenho medo
Pois acho que é muito cedo
Muito cedo, meu benzinho
Pra esse amor acabar
Vem, morena, vem, vem, vem
Me beijar, me beijar
Dá um beijo, dá um beijo
Pra esse medo
Se acabar
A letra diz pouco sem o batuque do baião, sem o balanço da zabumba e sem a algazara da sanfona. (O filme é de Nelson Pereira dos Santos, Memórias do carcere).
Foi esse velho ditado, incorporado pelo meu pai com profundidade e exercício diário de vida, que me deu forças para compartilhar e viver tanta dor ao lado dos amigos Angelita e Fernando. A dor é coletiva. Mas cada um a acolhe, filtra e simboliza de uma maneira muito particular. Por isso, a importância fundamental da solidariedade e da amizade. Sem elas é muito mais difícil enfrentar o desamparo e a morte.
* Cileide Alves postou um belo texto:
Lucas e Mário:
O luto é um processo muito particular e essencial. Cada filme citado por Lisandro indica uma possibilidade de elaboração do luto e essa diversidade é a beleza do cinema, porque reproduz a diversidade da vida. Passei anos para elaborar meu luto com a morte do Lucas, há sete anos. O cinema, a literatura, a música, os amigos, a psicanálise e, fundamentalmente, o trabalho foram minhas ferramentas. "O Quarto do Filho" estreou em Goiânia dias depois da morte de Lucas. Enchi-me de forças e fui ao cinema. Saí de lá muito triste, mas fortalecida com as cenas finais do filme, a família que viaja com a ex-namorada do filho atrás de um recomeço.
O filme mostra a perda, a dor, mas aponta luz no fim do túnel. Decidi então que precisaria melhorar a minha vida, construir saídas não apenas para aquela dor, extremamente avassaladora, física até, como me disse certa vez d. Belkis Spencieri, ela que também perdera um filho anos antes. Uma dor que só pode ser suportável se conseguirmos construir a partir dela e não destruir ou autodestruir. Parece contraditório, mas faz sentido.
No passeio pelas artes atrás de socorro, encontrei paz na música de José Miguel Wisnik. Ele que também perdeu a mulher e, depois, um filho, escreveu:
A primavera é quando ninguém mais espera.
A primavera é quando não.
A primavera é quando do escuro da terra
ascende a música da paixão.
A primavera é quando ninguém mais espera
e desespera tudo em flor.
A primavera é quando ninguém acredita
e ressuscita por amor.
Essa música alojou-se em todo o meu ser. Ela explicava a aparente contradição, que me enchia de culpa, com a idéia que “O Quarto do Filho” fez brotar em mim, de transformar a dor em um processo de mudança de minha vida e para melhor. Entendi que podia escolher entre dois caminhos, enterrar-me para sempre na minha dor ou deixar a primavera ressuscitar por amor: amor a meus filhos (Lucas e Bárbara), amor a minha família, ao meu trabalho, a meus amigos, enfim por amor a vida.
Paralelamente, construí um novo espaço para o Lucas em minha vida. Aprendi a não apenas chorar sua ausência, mas a celebrar a vida que vivemos juntos. Ele segue comigo para sempre, agora não só como uma dor, mas como uma presença agradável, como alguém que marcou profundamente como vivi e como continuarei a viver. A saudade permanece forte, mas suportável. A dor por não tê-lo por perto nunca acabará, mas não é mais desesperadora; é uma dor serena, que se incorporou em meu ser.
O tempo desse processo é muito pessoal. Eu mesma levei quatro anos para mudar o quarto de meu filho. Ficou apenas o nome: em casa sempre nos referimos a esse quarto como “o quarto do Lucas”, não porque estamos presos a um passado que acabou, mas para mantê-lo presente em nossas vidas. É uma referência sem o peso da dor, mas com a leveza de sua alegre presença. Há um ano, Romualdo e Celma trilham por esse caminho de elaboração do luto pela partida da Carol. Hoje são Angelita e Fernando que começam essa caminhada para compreender a ausência do adorável Mário, com quem tive a felicidade de conviver e de amar. Que eles encontrem nos amigos, na família, no cinema, na música e na literatura o conforto e as explicações para precisam para buscar a primavera "no escuro da terra". (Cileide Alves)
19 Comentários
Grande.
perdi uma costela quando vi O Quarto do Filho.
(comentário inútil)
Cileide Alves enviou o texto abaixo para o blog:
Lucas e Mário:
O luto é um processo muito particular e essencial. Cada filme citado por Lisandro indica uma possibilidade de elaboração do luto e essa diversidade é a beleza do cinema, porque reproduz a diversidade da vida. Passei anos para elaborar meu luto com a morte do Lucas, há sete anos. O cinema, a literatura, a música, os amigos, a psicanálise e, fundamentalmente, o trabalho foram minhas ferramentas. "O Quarto do Filho" estreou em Goiânia dias depois da morte de Lucas. Enchi-me de forças e fui ao cinema. Saí de lá muito triste, mas fortalecida com as cenas finais do filme, a família que viaja com a ex-namorada do filho atrás de um recomeço. O filme mostra a perda, a dor, mas aponta luz no fim do túnel. Decidi então que precisaria melhorar a minha vida, construir saídas não apenas para aquela dor, extremamente avassaladora, física até, como me disse certa vez d. Belkis Spencieri, ela que também perdera um filho anos antes. Uma dor que só pode ser suportável se conseguirmos construir a partir dela e não destruir ou autodestruir. Parece contraditório, mas faz sentido.
No passeio pelas artes atrás de socorro, encontrei paz na música de José Miguel Wisnik. Ele que também perdeu a mulher e, depois, um filho, escreveu:
A primavera é quando ninguém mais espera.
A primavera é quando não.
A primavera é quando do escuro da terra
ascende a música da paixão.
A primavera é quando ninguém mais espera
e desespera tudo em flor.
A primavera é quando ninguém acredita
e ressuscita por amor.
Essa música alojou-se em todo o meu ser. Ela explicava a aparente contradição, que me enchia de culpa, com a idéia que “O Quarto do Filho” fez brotar em mim, de transformar a dor em um processo de mudança de minha vida e para melhor. Entendi que podia escolher entre dois caminhos, enterrar-me para sempre na minha dor ou deixar a primavera ressuscitar por amor: amor a meus filhos (Lucas e Bárbara), amor a minha família, ao meu trabalho, a meus amigos, enfim por amor a vida.
Paralelamente, construí um novo espaço para o Lucas em minha vida. Aprendi a não apenas chorar sua ausência, mas a celebrar a vida que vivemos juntos. Ele segue comigo para sempre, agora não só como uma dor, mas como uma presença agradável, como alguém que marcou profundamente como vivi e como continuarei a viver. A saudade permanece forte, mas suportável. A dor por não tê-lo por perto nunca acabará, mas não é mais desesperadora; é uma dor serena, que se incorporou em meu ser.
O tempo desse processo é muito pessoal. Eu mesma levei quatro anos para mudar o quarto de meu filho. Ficou apenas o nome: em casa sempre nos referimos a esse quarto como “o quarto do Lucas”, não porque estamos presos a um passado que acabou, mas para mantê-lo presente em nossas vidas. É uma referência sem o peso da dor, mas com a leveza de sua alegre presença. Há um ano, Romualdo e Celma trilham por esse caminho de elaboração do luto pela partida da Carol. Hoje são Angelita e Fernando que começam essa caminhada para compreender a ausência do adorável Mário, com quem tive a felicidade de conviver e de amar. Que eles encontrem nos amigos, na família, no cinema, na música e na literatura o conforto e as explicações para precisam para buscar a primavera "no escuro da terra". (Cileide Alves)
Para Fernando, Cileide e Angelita. Que vocês tenham força.
Acalanto para mães que perderam o seu menino.
Dorme, dorme, dorme...
Quem te alisa a testa
Não é Malatesta,
Nem Pantagruel
- O poeta enorme.
Quem te alisa a testa
É aquele que vive
Sempre adolescente
Nos oásis mais frescos
De tua lembrança.
Dorma, ele te nina.
Te nina, te conta
- Sabes como é -,
Te conta a experiência
Do vário passado,
Das várias idades.
Te oferece a aurora
Do primeiro riso.
Te oferece o esmalte
Do primeiro dente.
A dor passará,
Como antigamente
Quando ele chegava.
Dorme...Ele te nina
Como se hoje fosses
A sua menina.
Manuel Bandeira
Lisandro,
Belo texto. O da Cileide também. A poesia do BandeirA... É a presença de vocês que dá força pra continuar. Tenho o Pedro que é um garoto extraordinário, o Filipe que tem sido um companheirão pra nós, a força da Cileide e dos amigos, que me fazem lembrar sempre do Mário, de uma maneira boa. Ele era muito feliz e essa lembrança não me deixa triste. A saudade é que é demais....
E hoje eu e o Pedro estamos indo pro cinema.
Vamos ver Grantorino
Olá amigos,
Gostei muito dos textos de vocês, muito tocantes.
Espero que de alguma forma ajudem nosso querido amigo Fernando a
buscar a primavera e ressuscitar por amor.
Bom domingo.
bjs,
Denise
Olá amigos,
Gostei muito dos textos de vocês, muito tocantes.
Espero que de alguma forma ajudem nosso querido amigo Fernando a
buscar a primavera e ressuscitar por amor.
Bom domingo.
bjs,
Denise
Lisandro, li seu texto. Muito bem escrito e bastante sensível. Assim como o comentário da Cileide. Parabéns. Este filme que você cita, "o quarto do filho", existe em DVD? Você sabe onde posso encontrá-lo? Fiquei curioso para assisti-lo.
Abç.
Romualdo
Olá Romualdo,
Estamos aprendendo a cada dia viver intensamente o presente. Não sabemos de nada e as surpresas aparecem sem mais e sem menos. O bom é que toda vida vale a pena.
ps: o filme você encontra na Cara Vídeo. Caso queira comprar entre no site da "2001 Vídeo". Um grande abraço, Lisandro.
Palavras repletas de ternura
Lisandro, Cileide, Fernando e leitores,
há um outro filme muito bom sobre o tema, que se chama Desde que Otar Partiu.
Creio que vale.
Ah! Bom texto, aliás. Estava me esquecendo.
Um abraço
Tocantes, oportunas e excelentes palavras, Lisandro.
Tiago e Rodrigo:
O filme "Desde que Otar partiu" é realmente muito bom. Esses filmes (O quarto do filho, O tempor que resta, etc) têm uma sensibilidde peculiar.
Minhas condolências aos amigos e familiares nesse momento triste. Assinado: Milordi.
Lisandro, Cileide e Fernando
Palavras que saem do coração têm o poder de amenizar a dor. É interessante a discussão sobre a presença do cinema na vida de quem passa por grandes perdas porque há um senso comum de que esta seria uma via para intensificar a dor e a saudade. Como vocês, também acredito que películas tocantes como as citadas podem dar uma força para o guardião das ausências - o tempo. Muito sensível os textos de vocês. Beijo grande!
Malu Longo
Olá Malu,
Você bem sabe que nossa trajetória é repleta de dores e vitórias mil. O cinema é grande exatamente porque estimula o lúdico e amplia a reflexão. Divertir e pensar sempre. Gostamos muito de você, um beijo grande tb. (Lisandro)
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