terça-feira, 8 de dezembro de 2009

2012, o filme: deixe seu cérebro na bombonière.



 Risadas de desprezo


 Kaíque Agostineti*
 
 

  Para quem achava que filmes catastróficos não poderiam melhorar, pode ter certeza com a tragédia global, “2012”. O filme é uma compilação de todos os clichês desse tipo de história, o que faz cair na versão piorada da mesmice. Pontos elogiáveis? Nenhum! Nem os tão falados efeitos especiais extremamente computadorizados, conseguem distrair o espectador. 

  Indo para os clichês. O filme faz analogia a todos os outros filmes do gênero e até alguns de fora. O presidente dos EUA ser negro, apesar de fazer alusão à Barack Obama, também me faz lembrar ‘Impacto Profundo’, em que Morgan Freeman interpretava o mesmo papel. E aqui surge um pensamento roubado de alguém (não me lembro quem): Por que em todos os filmes de tragédia em que o presidente estadunidense não pode salvar o mundo, ele é negro? 

  O segundo clichê é a saga do herói, pai de família, um homem estranho, afastado, mas que nos momentos de dificuldade se torna o protetor cheio de sorte - pois o mundo desaba apenas ao seu redor. Incrível também é a lógica puramente forçada do filme. No momento em que se precisa de um piloto de avião, surge um repentinamente. E como se um piloto de avião já não fosse algo difícil de encontrar, quando se precisa de dois pilotos, surge mais um na história. É nessa hora que todo cinema grita: É marmelada!

  O salvo pelo gongo também não poderia faltar. Nas últimas cenas, o herói (John Cusack) precisa tirar uma mangueira das engrenagens que fecham a porta da arca, antes que essa colida com o Monte Everest. No último segundo ele consegue, e ainda fica uns 9 minutos sem respirar, o que poderia render algum recorde no Guiness Book. Fora isso o filme ainda faz alusão a “Titanic”, “Rocky 3”, “Todo Poderoso”, “A Múmia”, filmes bíblicos, entre outros.

  Por esses clichês o filme se torna um tanto quanto engraçado, arrancando risadas de desprezo dentro das salas de cinema. É quase uma afronta à inteligência dos espectadores. Comparar “2012” com outras tragédias como, por exemplo, “Um dia depois de amanhã”, é colocar em um mesmo ringue o autor deste texto contra o Mike Tyson. E olha que esse segundo filme também não é tão digno de elogios.
  ps. Como gasta-se dinheiro, papel e tempo em coisas horríveis.

* Kaíque Agostinette é aluno do seminário de "análise de filmes".

44 Comentários

Pedro disse...

Kaíque, parabéns, você falou tudo que eu queria sobre esse filme péssimo.

Angélica Queiroz disse...

Então, também não achei o filme lá essas coisas.
Mas, ainda assim, pelo menos, a tragédia toda foi mostrada como um ciclo inevitável que acontece no planeta. Comparado aos outros do gênero, gostei do fato de o filme não ficar tentando dizer o tempo todo que o homem é o responsável pelo aquecimento global e blablabla.
O filme é totalmente irreal mas, pelo menos, não tem um discurso de vamos mudar o mundo. Exceto por aquela solidariedade toda, absolutamente forçada também.
O filme peca, principalmente, pelo exagero. Como sempre..

Elaine Camargo disse...

Angélica, desculpe, mas esse filme é indefensável. Não há nada nele.

Caroline Pires disse...

O filme é tão ruim... mas tão ruim... e isso é tão auto evidente que nem quero perder tempo falando muito dele.

Só tem uma coisa que me incomodou tanto que não posso deixar de falar... Porque o marido da ex mulher do "bonzinho" do John Cusack tinha que morrer?! Que desnecessário! Dois pais, dois filhos e uma mãe... alguém estava sobrando... alguém tinha que morrer... que seja quem chegou por último! A cada dia mais me convenço do tanto que o melodrama é cruel e implacável...

Se quiser um conselho: não assista!

Kaíque Agostineti disse...

Outra crítica que me esqueci de fazer...

Vocês pararam para analisar o papel das mulheres no filme?
Todas elas são sem força, sem vida, apenas marionetes que se movem de acordo com a trama movida pelos personagens masculinos.

Resposta aos comentários anteriores:

1 - Pedro, acho que não falei tudo não! Tinha que falar muito mais. Mas o problema é que é um texto pra blog, então fica difícil fazer algo extenso demais.

2 - Angélica, prefiro responsabilizar o homem pelos seus atos, do que criar teriorias pseudocientíficas, bíblicas, Maias e etc. E Outra, o homem é realmente responsável pela
aceleração do aquecimento global...Você pode até pensar que não existe o discurso de mudar o
mundo, embora eu pense que exista. Mas há de concordar que o filme apresenta um moralismo barato.

3 - Elaine, Realmente ele não apresenta nada. Como eu disse, nem os efeitos especiais! Tive a
impressão de estar em frente ao videogame. Não sei se foi má finalização ou eu sou muito crítico mesmo.

4 - Carolina, tem melodramas que são assistíveis. Aprendi com o Prof. Lisandro que a gnt deve ver todo tipo de filme, conhecer o máximo que puder para poder falar do que gostamos.Provavelmente quando assistir ao 2012 pela segunda vez vou ter outro pensamento sobre ele, melhor ou pior. Mas assim, confesso a vocÊ que quando assisto ao filme em que tem músicas por trás em momentos melosos, de dor, sofrimento, morte, ápice... me dá uma fadiga! Mas mesmo assim, continuo assistindo.

Caroline Pires disse...

Talvez não tenha me expressado bem...
eu AMO melodramas... especilamente aqueles das décadas de 30,40 e 50. Filmes belíssimos... Impossível não se envolver, por exemplo, com A felicidade não se compra (1946) de Frank Capra. O melodrama as vezes fadiga... mas é um cansaço bom de sentir!

Alfredo Lopes disse...

Caíque, me desculpe, você entende pouco de cinema. O filme toca em questões profundadas anunciadas pela civilização Maia. Por favor, aprofunde no estudo dessas culturas e meça suas idéias preconceituosas. Ora, o filme pode exagerar um pouco. Você exagerou muito, meu caro.

Mauro Costa da UEG Anápolis. disse...

Acabo de ligar o computador e entro no blog e vejo esse debate. Alfredo, concordo com você. Sábado faremos aqui em Anápolis um debate sobre esse importante filme na UEG.
Caíque, você dever ler sobre a civilização Maia e parar de confiar no Racionalismo da Universidades laicas.

Rodrigo Cássio disse...

Mauro Costa e Alfredo,

Quanto a ler mais sobre cinema e parar de confiar em Hollywood, nada a dizer?

Os filmes hollywoodianos sempre trazem elementos de narrativas históricas das mais diversas. Os conteúdos são ricos, ao seu modo. Mas isso não significa que os filmes consigam formular um discurso pertinente sobre o que tematizam.

Alfredo, o texto do Kaíque é breve e não aprofunda as teses que apresenta, mas não vejo preconceito nele. Por outro lado, percebi preconceito contra a crítica de cinema no seu comentário.

Kaíque Agostineti disse...

Amigos aí em cima, prefiriria nem comentar o que vocês questionaram, mas como acho que esse é o espaço pra isso...
Que referência tem dos Maias no Filme? Explica algo? Mostra a cultura Maia? Desculpe-me, mas apenas vi uma análise rasa do que fala a cultura Maia, apoiada por uma lógica científica arranjada e forçada.

Pelo visto não sou eu que não entendo de cinema... Posso criticar a estrutura clássica, o melodrama, o fator moralizante da narrativa, a afirmação das instituições e do Nacionalismo Estadunidense Hegemônico. Assistam ao filme de maneira crítica e verão muito mais do que "as questões profundas desse importante filme" ...

Quanto à cultura Maia, em nenhum momento a critiquei dentro do meu texto. Me restringi à análise do filme. Mas saiba que toda cultura antiga tem problemas de tradução, então até onde são fontes de conhecimento confiáveis? Já vi também diversas previsões do fim do mundo e ele continua por aqui... Mas esse não é o assunto desse blog e sim, o cinema... Fale sobre o filme que serão mais felizes e aceitos por aqui...

Mauro da Costa disse...

Kaíque, você se prende ao cinema apenas. Não consegue ver a importância do tema. O professor Lisandro Nogueira faz isso sempre nos comentários da TV, ao privilegiar somente o cinema. Além de ser irônico com as religiões.

Veja a importante da história retrata pelo filme e a importância da ciência para o aprendizado da humanidade. Não tenha preconceito com os temas misticos e religiosos, é o que te peço.

Kaíque Agostineti disse...

Restrijam-se ao cinema... discutam religiosidade e misticismo em blogs específicos... Pra isso que existe uma World Wide Web.. para procurarmos o que quisermos.. e esse é um blog de cinema! Mas por favor, analisem o filme de forma crítica e verão, que por traz dessa 'grande trama de importância histórica' existem muito mais pensamentos hegemônicos do que os meus...

Rodrigo Cássio disse...

Pessoal, é impossível falar apenas da forma ou do conteúdo. As duas coisas existem juntas, são inseparáveis.

No entanto, na maior parte das vezes, as pessoas falam muito mais do conteúdo, porque as próprias características formais dos filmes comentados projetam a atenção do espectador para o que acontece dentro do filme.

No cinema industrial, o conteúdo é vendido como a novidade, o sentido último e a razão de ser das obras, ao mesmo tempo em que as formas mudam muito pouco.

Estamos acostumados a valorizar apenas os conteúdos, porque nos condicionamos a uma forma que se esquiva de qualquer estranhamento, dissipando reflexões sobre si mesma.

Por isso, Mauro, o problema não é falar apenas do tema, mas sim falar do tema ignorando que existe, necessariamente, uma forma. Por meio dela é que o tema é apresentado, e não há neutralidade nessa apresentação.

O risco é sermos ingênuos e aceitarmos a forma do filme desavisadamente. E é um risco no qual muita gente cai, inclusive nos ambientes de estudo (escola, universidade).

Por que usar um filme para debater um conteúdo de História, se não compreendemos a maneira como o próprio filme interfere na nossa percepção da História?

Te garanto que ninguém aqui considera que não são importantes os temas que você traz ao debate. Apenas chamamos a atenção para o fato de que, sem discussão da forma, o nosso esforço de debate tende a ser inócuo, e talvez nem deveríamos atravessar um filme entre nós e os conteúdos debatidos (seja a cultura Maia ou o que for).

Mauro da Costa disse...

Rodrigo Cássio, o professor Lisandro esteve aqui em Anápolis em maio passado. Ele falou a mesma resenha que você expõe. Pois você afirma que forma e conteúdo são a mesma coisa. O Alfredo, que acompanha o blog mais de perto, disse que você é aluno dele.

Nosso debate aqui foi exatamente por notar que o professor Lisandro valoriza demais a forma. E não valoriza tanto os filmes americanos que trazem conteúdos ilustrativos. Discutimos isso com ele.

O que o professor debateu e não quis abrir mão da forma, e parece que você também não, é que o tema é o que mais aproxima o público do cinema. E os temas misticos e religiosos são os que mais chamam a atenção. Devemos usar o cinema para propagar os ensinamentos. Se preocuparmos com a forma, essas coisas que considero secundárias, o cinema não passa a mensagem.

Gostamos de conviver com o professor Lisandro, apesar das discordâncias, é boa gente, compreensivo e ouve todo mundo. Achamos apenas que a visão dele de cinema é muito ligada na forma, como você afirma. Escrevemos aqui da Lan House da nossa Igreja.

Boa noite e Deus esteja convosco, caro Rodrigo Cássio.

Kaíque Agostineti disse...

Mauro, cinema é forma e conteúdo. O que fazemos aqui é uma crítica desses dois aspectos nesse filme. Primeiramente, a forma, um melodrama com uma narrativa predominantemente clássica, impede um conteúdo aprofundado, pois deve ser um filme de fácil acesso. A verdade é que esse filme introduz questões e não as explora devido a sua forma, então não dá pra falar em discussões sobre a temática do filme, até porque a temática não é a previsão maia ou a comprovação científica e sim, a do moralismo, de união da humanidade, a de valorização da família, que é isso que o filme trata... basta ver o livro escrito pelo protagonista que nada mais é do uma metalinguagem sobre o filme... Então, não consigo ver tamanha profundidade no tema do 'fim do mundo' e da ciência dentro do filme... Talvez existam filmes que tratam melhor sobre o assunto, ou documentários, mas esse filme se propõe a algo que não consegue realizar, à cultura Maia resta apenas a citação "os Maias descobriram isso há vários anos" - é só isso que o filme fala sobre a cultura do povo pré-colombiano. Então, fica difícil fazer um estudo sobre isso... O que cobramos aqui é um maior respeito a essas culturas e não uma apropriação simplista delas por hollywood...

(eu, após algumas cervejas)

Mauro da Costa disse...

Kaíque,

Estamos montando uma estrutura em nossa igreja: computadores e sala de vídeo. Nossa experiência com cinema mostra a importância de se deter no tema e não na narrativa do cinema. Isso nós deixamos para os críticos. Nosssa missão é levar o cinema para os jovens como uma forma de ajudá-los a refletir e conscientizar.

Kaíque Agostineti disse...

Legal, também é importante... Eu seria o crítico, então é o meu dever criticar formas e narrativas que impossibilitam o filme de ser menos da mesmice. De toda maneira acho que ao assistir o filme você também deve ter falado: Nossa! Já vi isso em outros filmes... e foi essa a principal crítica, o uso dos clichês e a não inovação.

Mas Mauro, uma dica: nunca se detenha ao conteúdo... ao ler um livro, você, mesmo se interessando pelo conteúdo, não deixa de criticar se houver palavras erradas, construções estranhas. O cinema é uma linguagem que tem erros, jargões, etc. Então, seria legal você ler algo sobre a análise de filmes, pois ela diz às vezes muito mais do que o conteúdo... A forma pode influenciar diretamente nele.

Ao fazer isso pode mostrar para os mesmos jovens como é produzido o cinema estadunidense, seus erros, acertos, tentativas de dominação, domesticação e alienação. A transmissão de valores culturais dele por todo mundo. Então, acho que sempre é bem vinda a crítica desses dois aspectos.

Filipe - Direito -PUC disse...

Boa tarde!! amigos do blog. Eu gostei do filme. Me diverti, imagens deslumbrantes e final interessante. Porque eu tenho que ficar observando demais aquilo que me dá prazer? Onde vocês querem chegar?

Filipe - direito PUC

Kaíque Agostineti disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Kaíque Agostineti disse...

Porque cinema apesar de entretenimento também é algo que passa preconceitos, ideologias e etc. Tinha o mesmo pensamento seu, mas com o tempo e treino do olhar vai percebendo idéias que ele tenta passar e que passam despercebidas... Entender cinema é entender o mundo ao nosso redor... Então, acho interessante observar, mesmo o que gostamos, para falarmos.. gosto disso, mas sei que isso é assim ou assado. Gosto da Angelina Joulie, vê-la me dá prazer, mas prefereria conhecê-la... entende?

Anônimo disse...

Filipe-direito-puc(ai ai...)

Talvez chegar onde você não queira.

Marcelo disse...

Deixe seu cérebro e divirta-se com as imagens. Adoro gibizão.

Filipe disse...

Boa tarde!! Não entendi o Anônimo com a ironia sobre o curso de direito da PUC. Pode explicar?

Marcelo disse...

Quando garoto detestava filmes com diálogos intermináveis, gostava de filmes "com mentira", depois de grande é que comecei a gostar de filmes mais reflexivos.
Agora, se existe uma mensagem subliminar de cunho etnohegemonico eu não sei, mas cmo entretenimento because ok?

Lucas disse...

Veja bem: 2012 é ruim, mas o texto do cara também é sofrível. Pegar uma parte do filme e ficar fazendo pequenas inferências não é nada daquilo que se possa chamar de crítica.

Caroline Pires disse...

Pessoal,
acredito que grande parte dos texto deste blog são comentários e interpretações sobre filmes... e são muito válidos. Não são "crítica de cinema" naquele sentido quase transcendente que usualmente está implícito quando se usa essa expressão.

Filipe,
o que acho bom de se pensar filmes, cinema e fazer análise cinematográfica é justamente o prazer de isso dá. Quando assisto um filme que não gosto fico pensando o motivo disso e daí vou tirando minhas interpretações, desta forma encontro prazer em um filme mesmo quando ele não me agrada.

Já quando gosto de um filme e tento analisá-lo o prazer é dobrado, porque além de ter contemplado a produção e me encantado com ela, tenho a possibilidade de viver essa sensação novamente e mais forte a medida em que passo para a análise. Análise filme é muito mais difícil do que se imagina e ao mesmo tempo muito recompensador.

Você pode fazer sua opção... mas se quer uma dica vale muito a pena pensar cinema... e no fim das contas tem uma coisa que percebo muito, e o prof. Lisandro já falava isso nas aulas, quando se analisa um filme em muito se fala sobre si mesmo... sobre como vc se sente, como vê o mundo... é quase uma forma de auto conhecimento.

Faça o teste!

Mas estudar cinema é perigoso... vc pode correr o risco de não querer se afastar mais!!!
Bons filmes!

Anônimo disse...

Um cara q se apresenta como filipi-direito-puc não merece meu respeito.
e pior: que ainda faz um comentário desses.
puffff.....

não entendeu a ironia?
deve ser por isso que faz direito-puc!

(risada do mal)

Anônimo disse...

Nossa, qta hostilidade por aqui!

Bem, 2012 é um filme que eu não pagaria para ver, talvez seja importante, as vezes, mesclar esse tipo de filme na nossa lista. Mas o que eu sinto é pura preguiça e apegação ao meu dinheiro que poderia ser investido de forma diferente.
Enfim, mesmo assim achei interessante a análise do Kaique.

Lisandro,
quero ser sua aluna de seminário de filme!!
rs...

Marcelo - SI - Senac disse...

Farei coro ao Filipe do direito. Sem preconceito. Porque não colocar onde estuda.

Onde querem chegar?

Luiz Alfredo disse...

Caramba,
gostei bastante dos textos do Rodrigo Cássio: genial cara, tu é muito bom mermo!

Agora, pessoal das "faculdades" menos por favor... Não vamos tender a discussão para isso...

Ainda não vi, esse era meu blockbuster do mês, agora com a discussão que se instalou quero vê-lo com certeza. Abs

jakeline magna disse...

Adorei o texto... muito bom...

Rodrigo Cássio disse...

Ei Luiz, obrigado pela leitura e o elogio. Um abraço!

Renato Dantas disse...

Gosto de efeitos especiais e só por isso acho que valeu o dinheiro gasto nesse filme(na verdade, talvez o mais acertado teria sido a locação do DVD). E é só nisso que discordo do texto do Kaíque. Acho que os efeitos foram bem conduzidos, criando belas cenas de catástrofe (não que catástrofe seja bonito, apenas os efeitos eram, ok). No resto, concordo com o Kaique. História sofrível, testa os limites da paciência humana com seus clichês e preconceitos. Preconceitos sim. Proselitismo, até. O que dizer de um presidente que diz "Respeito todas as religiões e blábláblá, mas vou falar de uma forma que será útil a todos e começa 'O senhor é meu pastor...'?

De fato, respeito todas as manifestações religiosas, mas engolir a doutrinação, moralizante e cristã, de algumas produções hollywoodianas é impossível. Que o cinema seja usado para se dizer o que quer que se pense. Mas de forma honesta, anunciada. Sem joguinhos e mensagens (quase) subliminares. E que isso seja feito, de preferência, com boas histórias. Não mais do mesmo. Ou, como disse o Kaíque, uma "mesmice piorada".

Andre disse...

O filme é muito ruim! Obviamente que gosto não se discute, mas está difícil defender a qualidade desse filme.

Não quero entrar em discussões também, é só a minha opinião.

Gabriel disse...

Concordo com alguns pontos. É impossível comparar esse filme com outros do mesmo gênero, este filme é infinitamente pior na minha opinião. Um clichê absurdo.

Walquiria disse...

Alguns pontos para se analisar é que filmes assim, na minha opinião, é mais para entretenimento e apreciar efeitos especiais.

http://www.tesourodiretodescomplicado.net/ disse...

Eu também não gostei desse Filme não.
Mas gosto é igual C...
Não se discute. rsrss

Hostgator ou Hostinger disse...

Eu gostei do Filme !

Maycon disse...

Bom eu estava pensando em assistir mas depois de ler alguns comentários acho melhor não assistir pois é perda de tempo.

Giovana disse...

O filme é porcaria! claro que gosto não se discute, mas está qualidade desse filme é horrivel.

Não quero entrar em discussões aqui, minha opinião.

Rubens disse...

Eu achei o filme interessante, mas fica muito longe dos melhores da categoria. Tem alguns do mesmo gênero bem melhores!

Leandro disse...

Eu gostei do filme, como tudo na vida tem gente que não vai gostar :/

Andre disse...

Para quem gosta do gênero é um filmão!

Paulo disse...

O filme foi bom, mas não diria que é o melhor da categoria, mas eu gostei.

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