O jornalismo no cinema
Rute Guedes*
Heróis ou vilões, os jornalistas sempre tiveram um lugar cativo no cinema, como pode ser conferido na mostra Cinema e Jornalismo, que o Cine UFG, no Câmpus 2 da universidade, exibe a partir de hoje. Vários estilos e gêneros já tiveram a busca da notícia como parte ou enredo de filmes que marcaram época: produções brasileiras, clássicos da era de ouro de Hollywood e o cinema europeu autoral dos anos 70. Cineastas como Michelangelo Antonioni, Howard Hawks, Alexander Mackendrick, John Ford e Lúcia Murat voltaram seu olhar para o tema e têm seus filmes na programação, com curadoria do professor Lisandro Nogueira.
A mostra, que prossegue até 2 de junho, começa às 12 horas com A Embriaguez do Sucesso, de 1957. O filme, com direção de Alexander Mackendrick e estrelado pelos galãs Tony Curtis e Burt Lancaster, conta a história de um importante colunista de Nova York, J.J. Hunsecker, que tenta evitar o casamento da irmã com um músico de jazz. John Ford, um dos maiores mestres da história do cinema, dirigiu em 1962 O Homem que Matou o Facínora<, faroeste que começa com uma reveladora entrevista de um senador a um repórter durante um funeral numa pequena cidade dos EUA. No elenco, o ator mais emblemático do gênero, John Wayne.
Outro representante do cinema clássico dos EUA, o cineasta Howard Hawks dirigiu a comédia romântica Jejum de Amor. No filme, de 1940, Cary Grant interpreta o editor de um grande jornal de Chicago. Sua ex-mulher, uma repórter, está prestes a se casar novamente. Porém, antes disso, o editor quer que ela escreva uma grande reportagem. Ou, quem sabe, apenas impedir que a ex-mulher se case com outro.
Os bastidores do jornalismo político em Brasília são o tema de Doces Poderes, filme de Lúcia Morat sobre a relação entre a imprensa e o poder em meados dos anos 90. No longa, de 1997, Marisa Orth interpreta uma jornalista que chega a Brasília para assumir, durante o período eleitoral, a chefia da sucursal da principal rede de TV do País. O antigo diretor está deixando o cargo para chefiar a campanha de um jovem candidato a governador.
Passageiro: Profissão Repórter, filme de Michelangelo Antonioni de 1975, é um dos marcos da carreira do cineasta italiano. Jack Nicholson é um correspondente internacional que cobre um guerra na África. Quando ele se depara com um traficante de armas que foi assassinado, o repórter resolve se passar pelo morto.
* Rute Guedes é crítica de cinema do jornal O Popular - publicado em 25 de maio, 2010.
PROGRAMAÇÃO
Hoje12h – A Embriaguez do Sucesso
17h30 – O Homem que Matou o Facínora
Amanhã
12h – Jejum de Amor
17h30h – Doces Poderes
Quinta-feira
12h – A Embriaguez do Sucesso
17h30 – O Homem que Matou o Facínora
Sexta-feira
12h – Passageiro, Profissão Repórter
17h30 – A Embriaguez do Sucesso
31 de maio
12h – Jejum de Amor
17h30 – Passageiro, Profissão Repórter
1º de junho
12h – Doces Poderes
17h30 – Jejum de Amor
2 de junho
12h – Passageiro, Profissão Repórter
17h30h – Doces Poderes
A mostra, que prossegue até 2 de junho, começa às 12 horas com A Embriaguez do Sucesso, de 1957. O filme, com direção de Alexander Mackendrick e estrelado pelos galãs Tony Curtis e Burt Lancaster, conta a história de um importante colunista de Nova York, J.J. Hunsecker, que tenta evitar o casamento da irmã com um músico de jazz. John Ford, um dos maiores mestres da história do cinema, dirigiu em 1962 O Homem que Matou o Facínora<, faroeste que começa com uma reveladora entrevista de um senador a um repórter durante um funeral numa pequena cidade dos EUA. No elenco, o ator mais emblemático do gênero, John Wayne.
Outro representante do cinema clássico dos EUA, o cineasta Howard Hawks dirigiu a comédia romântica Jejum de Amor. No filme, de 1940, Cary Grant interpreta o editor de um grande jornal de Chicago. Sua ex-mulher, uma repórter, está prestes a se casar novamente. Porém, antes disso, o editor quer que ela escreva uma grande reportagem. Ou, quem sabe, apenas impedir que a ex-mulher se case com outro.
Os bastidores do jornalismo político em Brasília são o tema de Doces Poderes, filme de Lúcia Morat sobre a relação entre a imprensa e o poder em meados dos anos 90. No longa, de 1997, Marisa Orth interpreta uma jornalista que chega a Brasília para assumir, durante o período eleitoral, a chefia da sucursal da principal rede de TV do País. O antigo diretor está deixando o cargo para chefiar a campanha de um jovem candidato a governador.
Passageiro: Profissão Repórter, filme de Michelangelo Antonioni de 1975, é um dos marcos da carreira do cineasta italiano. Jack Nicholson é um correspondente internacional que cobre um guerra na África. Quando ele se depara com um traficante de armas que foi assassinado, o repórter resolve se passar pelo morto.
* Rute Guedes é crítica de cinema do jornal O Popular - publicado em 25 de maio, 2010.
PROGRAMAÇÃO
Hoje12h – A Embriaguez do Sucesso
17h30 – O Homem que Matou o Facínora
Amanhã
12h – Jejum de Amor
17h30h – Doces Poderes
Quinta-feira
12h – A Embriaguez do Sucesso
17h30 – O Homem que Matou o Facínora
Sexta-feira
12h – Passageiro, Profissão Repórter
17h30 – A Embriaguez do Sucesso
31 de maio
12h – Jejum de Amor
17h30 – Passageiro, Profissão Repórter
1º de junho
12h – Doces Poderes
17h30 – Jejum de Amor
2 de junho
12h – Passageiro, Profissão Repórter
17h30h – Doces Poderes
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