sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Estréias e programação completa.

Programação completa (acesse aqui).

Cinema: estréias, salas, horários e preços (de 7 a 13 de novembro)

*Especial: Festcine - Cine Goiânia Ouro:

* Filmes .

. Sob a areia: ★ ★ ★ ★

. 007 - Quantum of Solace: ★ ★ .

. Respiro: ★ ★ ★

. Vicky Cristina Barcelona: ★ ★ ★ ★. (foto)

. As duas faces da lei : ★ ★ ★

. Ensaio s/ a cegueira: ★ ★

. Mama Mia!!, o filme: ★ ★

. Bezerra Menezes: ★ ★

. Última parada: ★

. Mandela, luta pela liberdade: ★ ★

. A casa da mãe Joana: ★ ★

Cotações: .

Ótimo: ★ ★ ★ ★ ★ . Bom: ★ ★ ★ ★ . Regular: ★ ★ ★ . Ruim: ★ ★ . Desprezível: ★ .






.

14 Comentários

Anônimo disse...

"Última Parada" é realmente desprezível.

Mas eu aumentaria "Casa da Mãe Joana" para 3 estrelas.

E tiraria uma das estrelas de "As Duas Faces da Lei".

Uma lembrança: "Respiro" já esteve em cartaz em Goiânia, há alguns anos. Bom filme, intimista, metafórico. Vale mesmo a pena.

Bom fim de semana.

Lisandro Nogueira disse...

Olá Rodrigo, algo contra De Niro ou Al Pacino? Dois bons atores velhos, um roteiro previsível e um assunto comum. Mas os dois atores valem as estrelas; Casa da mãe joana: vou ver novamente. "Respiro" é um grande filme. Bom final de semana. Em DVD (duas dicas dicas): "O joelho de Claire", de Eric Rhomer e "Os imperdoáveis" do Clint.

Anônimo disse...

Lisandro, nada contra os dois atores! São muito bons, de fato. Ao filme, uma estrela pelo Al Pacino, outra pelo De Niro. Pronto, ganhou as duas (risos). Coincidentemente, assistia a um filme de Rohmer, ontem: "O Signo do Leão". Obra mediana, em vista de seus pares (nouvelle vague-1959/60).

Riccardo Joss disse...

Eric Rhomer sempre vale a pena. Mas por que nada sobre o Guy Ritchie? Queria saber sua opinião pelo ex-Madonna. Abraço rubro-negro.

Lisandro Nogueira disse...

Olá Ricardo: não conheço os filmes dele. Sobre Eric Rhomer: é sempre bom rever seus filmes. São delicados e inteligentes. São sutis e bem roteirizados. São poucos os cineastas que conseguem fazer cinema com simplicidade em alto nível.

Marco A. Vigario disse...

Lisandro, o que você recomenda do Festcine? Algum filme imperdível?

Lisandro Nogueira disse...

Olá Marco Aurélio, a programação do Festcine é muito boa. Além dos vídeos universitários (boas surpresas sempre aparecem), os goianos mostram cada vez mais maturidade. Veja os filmes do Luiz Eduardo Jorge e Amarildo Pessoa. Na mostra competitiva, vi os filmes "Ainda orangotangos" (razoável), "Feliz Natal", do Selton Melo (boa surpresa!!) e "Palavara encantada", da Helena Solberg. Os outros ainda não vi. Não deixe de ver no Cine UFG, o belo "Sob a areia", do François Ozon.

Belém Neto disse...

as estrelas ficaram legal!

Anônimo disse...

Pegando a deixa de Marcelo Nogueira Dutra (no desinteressante item "Lobão"), que afirmou "Cinema que é bom, nada", queria propor uma reflexão sobre o filme "Ensaio sobre a Cegueira": em 1965, Jean-Luc Godard filmou a cidade ficcional de Alphaville (no filme de mesmo nome) no cenário da Paris real; em 1967 Glauber Rocha filma, em "Terra em Transe", o Eldorado ficcional, com sua capital tendo a forma da Rio de Janeiro real (e certamente há nisso influência de "Alphaville"); em 2007, Fernando Meirelles, inspirado também no "Alphaville" de Godard, cria em "Ensaio sobre a Cegueira", baseado nos cenários de São Paulo, Montevidéu e outras cidades reais, uma cidade ficcional fora do espaço (mas não do tempo), num procedimento pouquíssimo usual no cinema contemporâneo. Creio que deva ser reconhecida a importância dessa iniciativa cultural.

José Teixeira Neto

Anônimo disse...

José Teixeira: Muito interessante o seu comentário. Diferente de você, o espaço urbano de "Ensaio sobre a cegueira" não me remeteu a São Paulo, mas a New York. Isso certamente tem a ver com outros aspectos da obra: o idioma predominante, a atriz principal, a narrativa em fragmentos bem calculados, baseada na tensão/suspense comum ao cinema hollywoodiano.

Inclusive, durante a sessão, eu me reportei a um outro filme recente ambientado em New York, que, em princípio, não tem nada a ver com o do Meirelles: "Eu sou a lenda". O conhecido cosmopolitismo de New York acaba sendo análogo ao cosmopolitismo do enredo de "Ensaio", que se consuma nas personagens oriundas de diversos lugares.

Em todo caso, a ausência de um espaço localizado no "mundo real" foi uma exigência do Saramago. Mas penso que, pelo que descrevi acima, a forma do filme acabou mostrando a insuficiência dessa não-localização. Especialmente nas cenas posteriores ao cativeiro, da cidade arrasada, lembrei-me dos velhos filmes de catástrofe passados nos EUA. Você não teve essa impressão?

Lauro António disse...

Caro Lizandro, um abraço de Lisboa e parabéns pelo blogue. Benvindo ao grupo. Cá virei regularmente, com saudades de Goiás e dos amigos.

Lauro António disse...

Desculpa lá o z, a Eduarda já me chamou a atenção para a gralha, LISANDRO. Mas vocês por aí também me chama de Antônio. Abraço amigo!

Lisandro Nogueira disse...

Olá Lauro, Portugal chega no nosso blog. É um prazer recebê-lo para os debates culturais e cinematográficos. Um abraço do Lisandro.
ps- Teixeira e Cássio estão propondo um debate sobre "Ensaio sobre a cegueira". Viu o filme? Vou rever para comentar aqui no blog.

Anônimo disse...

Caro Rodrigo Cássio,
é verdade que há certas ambientações do "Ensaio" que remetem a Nova York, a começar da cena inicial, do rapaz que fica cego em pleno trânsito de uma grande avenida. Mesmo cenas reconhecivelmente passadas em São Paulo, como aquelas em que se vê a Marginal de Pinheiros, avenidas em geral e edifícios de vidro, fazem pensar o ambiente nova-iorquino, o estereótipo da metrópole moderna. Mas eu não quis me referir a isso, pois aí a "coisa" representa-se a si mesma, não ocorre a transfiguração proporcionada pelo ficcional. Pensei mais nas cenas próximas do final, quando os personagens principais saem do "campo de concentração". Eles caminham por trechos urbanos em que predomina arquitetura tradicional (neoclássica e eclética), os quais sei que foram filmados no Centro de São Paulo e também em Montevidéu, mas de forma tão embaralhada, que desisti do reconhecimento. Aí creio que Meirelles atingiu a transfiguração pretendida, que, muito antes da exigência de Saramago (conforme você diz; eu não sabia disso), foi algo que ele disse valorizar (não necessariamente por sacada pessoal, mas talvez fruto da discussão que se seguiu), após assistir a "Alphaville", em sessão do Cineclubefau, da Fac. de Arquitetura e Urbanismo da USP, do qual fui o fundador, e do qual ele fez parte entre 1976 e 1977.
O ponto de contato mais notável entre "Ensaio sobre a cegueira" e "Eu sou a lenda" é a presença de Alice Braga, perfeita como a menina boa gente, meio natureba, ambientalista, um pouco hippie...
Abraços
José Teixeira Neto

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