sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Elegy (Fatal), a estréia da semana e Alain Resnais.

Elegy (fatal), baseado no livro de Phillip Roth (The Dying Animal -Animal agonizante) é a estréia interessante da semana.
Em cartaz no Cine Lumière (sessões: 15:10 e 19:10h).
A direção é de Isabel Coixet. Dirigiu A vida secreta das palavras - ficou em cartaz três meses em Goiânia. Na foto, Penélope Cruz e Ben Kingsley.

Sinopse: Impulsionado pela direção de Isabel Coixet, Fatal retrata o relacionamento apaixonado entre um renomado professor de faculdade e uma jovem cuja beleza o encanta e atordoa. Enquanto a ligação íntima os transforma — mais do que poderiam imaginar — a intensa disputa sexual evolui na forma de uma indelével história de amor.

Com uma ternura humanista, uma graça irônica e intensidade erótica, Fatal explora o poder que a beleza tem em cegar, revelar e transformar. O carismático professor David Kepesh (Ben Kingsley) diverte-se com a conquista de jovens e ousadas estudantes, mas nunca deixa nenhuma mulher se aproximar demais. Quando a belíssima
Consuela Castillo (Penélope Cruz) entra em sua sala de aula, porém, sua camada de proteção se desfaz. A beldade de cabelos negros o cativa e, ao mesmo tempo, o perturba. Mesmo que Kepesh considere o corpo dela uma obra de arte perfeita, Consuela é mais que um objeto de desejo. Ela demonstra uma grande autoconfiança e uma intensidade emocional que desafia suas percepções. Uma elegia sobre a finitude, o lugar do sexo na vida das pessoas e a intensidade das paixões (fonte: bastaclicar).

* Ciclo de filmes de Alain Resnais no Goiânia Ouro: período de 05 a 18 de janeiro. Comemoração do ano da França no Brasil: o Cine Goiânia Ouro apresenta, em parceria com a Cinemateca Francesa e Embaixada da França no Brasil, o Ciclo Alain Resnais - celebrando os 60 anos de carreira deste grande cineasta francês.

3 Comentários

Unknown disse...

Lisandro, vou conferir o quanto antes este novo da Isabel Coixet. Acompanho a obra dela, com ressalvas: vejo em seus filmes uma "sofisticação" do melodrama que recobre a velha estrutura, atendendo a um público de classe média que quer se diferenciar do padrão-Hollywood, mas que não topa, na verdade, uma mudança do olhar.

Essa sofisticação é superficial. Está no uso da música pop, na contenção de excessos dos atores, na exploração de uma "limpeza visual" que ela pega do cinema europeu.

Certamente é uma das grandes diretoras para pensarmos os caminhos do melodrama - junto com o Almodóvar, que é bem mais feliz em suas escolhas.

Lisandro Nogueira disse...

Olá Rodrigo, penso quase como você. É um cinema com enorme aparato ornamental. E diante de tantos filmes frágeis, ele "cresce" e se torna "cult". Vou comentar proximamente o Fatal -título infeliz.

Anônimo disse...

Lisandro: Filme visto. Sai a música pop, entra a clássica (afinal, falamos de um crítico de arte, e não mais de uma jovem que conheceu o marido em um show do Nirvana). Persiste o essencial. Coixet tem obsessão pelo sofrimento, pela morte, pelas doenças. O filme emociona, "dá certo". Mas a diretora não tem um projeto relevante.

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