domingo, 3 de janeiro de 2010

"Lula, o filho do Brasil", duas visões

Lula, o filme, dois olhares

Pedro Vinitz e Luísa Nogueira*

O Lisandro emergiu rapidamente e submergiu de novo. Só volta daqui  alguns dias. Foi para o "interior do mato" - como ele gosta de falar. Vamos administrar o blog e já começamos com uma tarefa muito boa: editar dois textos sobre o filme "Lula, o filho do Brasil" (ao lado, no twitter, três comentários do Lisandro).

Os dois textos foram enviados pelo Cássio Tosing e Laerte Ferreira (o blog é aberto e gostamos que as pessoas enviem textos para publicação - o envio dos dois textos foi espontâneo, mas "trabalhamos" também sob encomenda)

Os comentários são muito bem aceitos e o blog estimula o debate. O Lisandro afirma e gosta de frisar que não há filtros e jamais retirou um comentário. O mais importante é a interação e o diálogo para melhorar a formação - ele insiste na idéia  e prática da formação.

Bom, o filme e a figura do presidente são interessantes e provocam perguntas e comentários aqui e ali. Com a ajuda dos dois textos vamos debater bem legal o filme do Fábio Barreto.(* Pedro é sub-editor do blog e Luísa realiza um auxílio luxuoso).



Lula, o pai do Brasil

Laerte G. Ferreira* 
 

A melhor definição que ouvi sobre Lula veio da minha mulher, que há  anos, e quase que profetizando, o vê como uma espécie de Forrest Gump à brasileira. Como o personagem de Tom Hanks, no bem costurado filme de Robert Zemeckis, Lula, quase que acidentalmente, esteve presente nos principais acontecimentos políticos do país após o golpe militar de 1964. O filme de Fábio Barreto, ainda que intencionalmente passando ao largo de qualquer análise mais aprofundada, sobre o personagem central ou os acontecimentos que este testemunha ou, acidentalmente, participa, involuntariamente corrobora a tese sobre estar no lugar certo, na hora certa. É assim na cena do sindicato, quando Lula, por acaso, presencia o anacrônico e gordo líder sindical ser duramente cobrado pela falta de transparência e independência em relação às entidades patronais. Como única opção à mão, por acaso Lula é apresentado, na apertada ante-sala, a mesma na qual minutos antes havia sido despachado pela secretária, como promessa de renovação (parcial... seria eleito diretor na chapa de reeleição do pelego acossado). Ao encontrar a segunda esposa, nossa atual primeira-dama, lá está o Forrest Gump a atacar novamente. 


      Como “twitou” o Lisandro primeiro de janeiro, o filme é um melodrama, à moda Hollywoodiana, feito para as massas. Seguindo a receita de bolo que os filmes nacionais parecem ter descoberto, é tecnicamente bem feito (à exceção da falha da produção que deixou passar as orelhas furadas dos atores que interpretam Lula adolescente e adulto... Lula, companheiros, definitivamente não usou brincos!) e cumpre seu papel de entreter. Como em um bom melodrama, o protagonista é praticamente um sujeito acima do bem e do mal, desprovido das complexidades e contradições que nos tornam humanos. Ainda recém-nascido, Lula nos é apresentado como um herói, o sobrevivente teimoso, a enfrentar todas intempéries sociais, humanas e ambientais. E nosso pequeno herói não tem descanso em sua dura jornada... criança pequena, enfrenta o pai, malvado e alcoólatra quando este avança sobre a mãe (a qual, aliás, como em bom melodrama, é a perfeita antítese do marido, trabalhadora, determinada, aguerrida defensora dos filhos).


      Melodrama eficiente é assim, simples, sem muitas opções a confundir a cabeça do público. A cada plano, de forma maniqueísta, bem se contrapondo ao mal. Para nosso alívio, nosso presidente está sempre ao lado do bem. Em sua trajetória meteórica, poucas são as suas dúvidas ou atitudes que pudessem nos fazer questionar o caráter ou acerto do nosso herói. Nestes poucos momentos, o diretor faz uso de flashbacks emotivos, nos quais a mãe do nosso guia, como diz o Elio Gaspari, o lembra que às vezes é preciso recuar, dizer não, desagradar o senso comum (talvez, por falta deste espírito mais elevado é que não compreendemos tantas posições e decisões do nosso líder máximo... o tratamos, incautos, de equivocado, quando, em fato, nos oferece a mais genuína sabedoria...).


      Do ponto de vista político, o filme pode ser resumido na cena em que Lula toma posse como presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Ali, o Lula, em coerência com o estilo que adotaria anos mais tarde à frente da presidência do país, faz sua opção pelo pragmatismo na política, no qual não cabem definições ou posições de direita ou esquerda. Sem querer, de forma indireta, o diretor Fábio Barreto consegue capturar a essência de seu personagem e do movimento político que criou, o lulismo. 


O diretor João Moreira Salles já havia mostrado este lado, quase que apolítico, no documentário Entreatos, de 2004. Ainda que longe de ser imune à idolatria, este documentário mostra um Lula um pouco mais complexo, i.e. confuso, falastrão, um tanto deslumbrado, principalmente com os ternos bem cortados (ao contrário das cenas em Lula, Filho do Brasil, em que sonha em usar um macacão de operário e o lambuza de graxa, quase um rito de celebração, quando o veste pela primeira vez).

      Este filme é duplamente “Forrest Gump”. Não poderia ter momento mais apropriado para o seu lançamento. Em 2010, colocará Lula, o messiânico, e sua candidata, sob todos os holofotes. E, de forma pragmática, não há dúvidas que trará excelentes bilheterias ao clã dos Barretos e patrocinadores.

* Laerte G. Ferreira é prof. no Iesa/UFG. 




Um conga azul 

Cássio Tonsig* 
 


O Presidente Lula tem em sua história muitos episódios semelhantes à história de milhões de brasileiros. E agora temos um filme sobre isso - o primeiro.

Levou muitos anos para que a identificação de parcela significativa de brasileiros com Lula pudesse ser expressada sem rodeios ou negações. Não muito longe no tempo, no seio da classe média urbana dos grandes centros e das regiões mais desenvolvidas do País,  consolidou-se o sentimento "anti-Lula" fabricado pela mídia e pelas campanhas eleitorais desde 1986. Vários anos para que os brasileiros (70%!) aceitassem Lula como um líder nacional digno ser reconhecido como tal, denotando identificação [se ver no outro] aos seus valores e (parte de) sua história.  

No cinema, salvo algumas exceções  (Mazzaroppi), coisas de pobre, de gente   ignorante, de "paraíba" retirante e de caipira do mato,  pouco interessaria à classe média urbana, consumidora de seus produtos e sempre ávida por se identificar com os vitoriosos heróis da tela grande (estrangeiros por excelência). 

No filme "Lula - o filho do Brasil" vários são os episódios utilizados para narrar a história de um brasileiro que,  não estivesse ele hoje onde está, não causaria assim tanto interesse. Essa me pareceu a “pegada” do filme:  a história do menino Lula e do jovem Lula como a de milhares de outros meninos e jovens brasileiros daquele período.  Uma família de retirantes nordestinos,  como tantas. 

Na cidade grande, um menino engraxando sapatos e vendendo laranjas como tantos outros. Na escola, um aluno dedicado agarrado àquela oportunidade, como tantos. Uma honrada mãe nordestina, seguindo valores tradicionais, chefiando uma família de jovens trabalhadores, como tantas outras...  

O filme, famoso antes mesmo de sua estréia, mostra parte da vida de Lula antes dele tornar-se um "fenômeno" e, pela expectativa lançada,  vai  frustrar uma expressiva parcela do público acostumada aos heróis lendários, suas ações mirabolantes  e um  gran finale.  Para milhares possibilitará um passeio por ambientes há muito esquecidos e, neste sentido, o filme não será só do Lula - me vi usando uma camisa US Top, uma calça boca de sino feita de Tergal, um Conga azul compondo o uniforme da escola, uma caixa de engraxate feita em casa...  éramos também asseados e respeitosos como os filhos da Dona Lindu. 

Esse momento de identificação (para isso serve o cinema), no entanto,  se interromperá para muitos perto do final do filme, quando do surgimento de Lula sindicalista. Sua história torna-se aí bem distinta. Ainda sob o domínio do período final da ditadura militar, engajado num movimento singular de trabalhadores [ainda não vitoriosos].  Lula começava a correr riscos e a “teimar” até mesmo contra sua mãe que não queria ter um filho naquela situação, aliás, mãe nenhuma. A maioria dos brasileiros sequer tinha informações suficientes sobre o que estava ocorrendo no País. Dos que sabiam, grande parte optaram por garantir a segurança da família, na religião e no emprego, cumprindo assim com seu dever [ou máscara] de bons filhos - o que não foi pouco!  
 
Como o filme termina sem utilizar-se de um Lula Olímpico para efetivar uma catarse (em parte) da platéia, talvez isso poderá não ser coisa muito boa para a bilheteria. Mas, diante da discussão que a disputa eleitoral que se avizinha está provocando, isso poderá fortalecer (ainda mais) a boa imagem do futuro ex-Presidente e reforçar a auto estima de uma expressiva parcela da sociedade brasileira que teve origem semelhante. 

Esse primeiro filme deixa a desejar. Vai fazer lembrar, vai emocionar e vai frustrar. O que pode não ser de todo ruim, pois se outros filmes sobre o Lula aparecerem, mais chances de congas azuis se agigantarem na telona, nos restituindo lembranças boas e sinceras, afinal:  também somos o Cara!  

* Cássio Tonsig tem formação em psicologia/psicanálise e é fotógrafo diletante.


11 Comentários

Pedro Vinitz, Alemão e Patricia disse...

Pessoal,
tentei localizar os créditos para as fotos. Foi dificil. Espero que possam aproveitar e fazer um bom debate.

Túlio Moreira disse...

É engraçado como filmes como “Lula, o Filho do Brasil” são foco de um certo desprezo intelectual que repete indefinidamente os mesmos argumentos. É quase que um “para ser inteligente, é preciso não gostar”. É assim que as pessoas entram na sala de cinema e é assim que saem. Imunes a qualquer coisa que aconteça durante a projeção. Toda a opinião já estava traçada antes. Nenhuma imagem, nada, absolutamente nada, será capaz de alterar isso.

Esse sim é um perigoso sintoma da presença de sentimentos políticos na hora de assistir a um filme. Indo assistir ao filme desprovido da idéia maçante de se tratar de uma biografia eleitoreira do “nosso líder máximo” – de quem discordo em muitos aspectos e concordo em outros tantos – cheguei a apenas uma constatação: é um filme bonito, redondinho, com boas atuações, passagens lindas, algumas repletas de lirismo, outras seqüências um pouco arrastadas, um final dispensável. Não é o filme perfeito. Na verdade, nem mereceria uma defesa mais prolongada, mas diante dessa moda de requentar críticas oposicionistas para destruir o trabalho de Fábio Barreto – cineasta brasileiro de retrospecto cinematográfico um tanto desprezível – preciso pontuar alguns tópicos sobre os dois textos:

Ao prof. Laerte,

“O filme de Fábio Barreto, ainda que intencionalmente passando ao largo de qualquer análise mais aprofundada, sobre o personagem central ou os acontecimentos que este testemunha (...)” – O que seria uma “análise mais aprofundada”? Estão lá, a paranóia, o medo, a tortura, os interesses pessoais sobressaindo aos coletivos, o desejo de uma vida mais digna por meio do trabalho, a repressão, a união popular em torno de um objetivo comum... O que seria necessário para atingir algo mais profundo? Um intelectual explicando as relações dos ditadores brasileiros com o poder hegemônico ocidental, um retrospecto das ditaduras nos outros países da América Latina ou coisa do tipo?

“Como em um bom melodrama, o protagonista é praticamente um sujeito acima do bem e do mal, desprovido das complexidades e contradições que nos tornam humanos (...) Para nosso alívio, nosso presidente está sempre ao lado do bem.” – Será que assistimos ao mesmo filme? No filme que eu assisti, Lula é colocado em cheque diversas vezes pela lente do diretor, por meio dos personagens que interagem com o protagonista e até mesmo por questionamentos do próprio. No começo, ele é vítima de uma passividade extrema, quase uma preguiça ideológica... Situação que vai mudando com as experiências que presencia no seu cotidiano profissional. Há o problema com o pai, o sentimento provocado pela perda de entes queridos, a vontade de continuar levando uma vida pacata, sem envolvimentos políticos mais intensos, o elo com a mãe... Ora, o que são, então, as tais complexidades e contradições que nos tornam humanos?

“Sem querer, de forma indireta, o diretor Fábio Barreto consegue capturar a essência de seu personagem e do movimento político que criou, o lulismo.” – Então quer dizer que justamente na parte que o autor do texto diz que o diretor “acertou”, ele acertou acidentalmente, quase que por acaso? Achei bastante sincera a forma como Fábio Barreto mostrou que Lula faz política como que por “autodidatismo”, sem seguir teorias mais elaboradas ou sem se alinhar ferrenhamente a alguma ideologia pré-concebida.

Túlio Moreira disse...

Ao Cássio,

Apesar de seu texto ser de caráter mais pessoal, mais, digamos, sentimental, preciso fazer um comentário: você escreve que “(...) vários são os episódios utilizados para narrar a história de um brasileiro que, não estivesse ele hoje onde está, não causaria assim tanto interesse”. Acho justamente esse um dos pontos equivocados da grande parcela que insiste em massacrar esse filme – não que esse seja o seu caso. Mas na cultura brasileira estamos muito bem servidos de obras, seja na literatura, cinema, música, artes plásticas..., que versam sobre a situação dos nordestinos... E muitas daquelas obras cujos personagens não se tornam presidentes também são muito interessantes e importantes para compreender o Brasil.

Acho que o problema é esse: as pessoas precisam ir ver “Lula” sem o rancor por se tratar de um filme sobre o cara “que derrotou meu candidato à presidência na eleição passada”. Vejam como um filme sobre a superação que insurge da miséria, um retrato de como a dignidade e os valores morais podem sobreviver até mesmo no mais inóspito dos cenários.

Elaine Camargo disse...

Olha gente, o filme, independente do Lula e da política, é muito fraco como cinema. É muito sentimentalóide como esses de hollywood que passam sempre na sessão da tarde, e da noite e de todo sempre. Voto no Lula, sempre votei. Eu acho, porém, que o filme é muito fraco e apela para o níveis mais previsiveis da histórias de um herói que vence.

Cássio Tonsig disse...

Túlio, obrigado pelo comentário. Também já havia percebido que esse filme está sendo massacrado por alguns "inteligentes" que nem o viram - demonstrando intolerância e mesmo medo de que ele se transforme um mais um sucesso do cinema e do "barbudo". Via de regra, esses "guias" vêm vociferando contra o espectador que ouse gostar do filme como se isso atestasse imediatamente sua baixa estatura intelectual, numa campanha (eleitoreira sim!) do tipo "não veja o filme e, se vir, não goste.

Maria Euci Carvalho disse...

Não adianta! As pessoas não conseguem discutir o filme sem a paixão partidária. Pode ser de esquerda ou direita.

Sempre vira um contra ou a favor. Agora será contra ou a favor do Lula. Ainda não vi o filme e, sinceramente, meus amigos aqui do blog, não tenho vontade de vê-lo.

Filme patrocinado pela Globo Filmes, empreiteiras, dirigido por um cineasta obscuro, focalizando um líder importante para toda a américa latina e o mundo? Onde fomos parar? Virou uma salada total.

Continuo votando no Lula. Ele não precisava era se expor tanto com todos esses patrocinios poderosos. Lula é maior de que todo esse marketing e essa confusão ideológica.

Sou de outra época e meus 63 anos, bem vividos no magistério, sempre no ginasial de escola pública, não permitem ver tanta mistura e interesses.

Rodrigo Cássio disse...

Olá pessoal,

Vi o filme ontem. Como esperado, é um filme bem fraco. Lula é o herói melodramático que o pragmatismo político configurou nos anos de seu governo. Barreto faz questão de mostrar que o compromisso dele com o sindicalismo foi paralelo ao que realmente importava: o cultivo do ambiente doméstico, da família, do "ter o que comer no dia a dia"; e tudo isso abalizado pela figura da mãe de Lula. Este é o Lula palatável que pode governar uma democracia capitalista: representante do povo, mas sem profundidade ideológica.

É até engraçado em alguns momentos, como na cena em que Lula conhece Marisa. Ele é entrevistado por um jornalista, mas fica o tempo todo de olho na moça que aparece ao fundo. Inquieto, abandona a entrevista e vai atrás de sua paixão. Puro melodrama.

Vi poucas qualidades pontuais. Uma ou outra cena são bem dirigidas. Os primeiros minutos do filme são equilibrados, bonitos. Quando o Lula criança leva uma surra do pai, a câmera enquadra a ambos, junto com a mãe, na porta da casa. Uma lágrima desce do olho do garoto, e há um close. Muito bom: é com insights como esse que se faz um bom melodrama. Mas há pouco disso no filme. Na maior parte do tempo Barreto erra a mão.

Sobre os calorosos debates em torno do filme, é natural que seja assim, ainda mais neste anod e eleição. Mas é importante separar o que é juízo sobre o cinema e o que é juízo sobre o presidente. Há um Lula dentro do filme, e outro fora dele. De modo algum são o mesmo.

Depois do filme do Barreto, sugiro assistir Entreatos, de João Moreira Salles, este sim um bom filme sobre o nosso presidente.

Abraços.

Fabrício C. Santos disse...

Salvo Milhem Cortaz e Glória Pires, me senti meio que constrangido por praticamente todo o resto. Barreto é cineasta sem tom, e talvez o maior exemplo seja aquela cena do famoso discurso no estádio: há tentativa de algo grande e cativante nas imagens, aquela coisa de querer mostrar o talento de Lula com o povo, mas fica simplesmente engraçado.

Mas tem forte apelo popular, em linguagem (padrão, sentimental, passomal...) e no cinebiografado. Deve render bem, muito bem. Lula, o Avatar do Brasil.

E o Lula é responsável pela cantada mais mórbida de que se tem notícia.

Crítica aqui: http://migre.me/fxWC

@fabridoss

Fabrício C. Santos disse...

p.s.: já decidiram quem vai dirigir "Brahma - A Cerveja do Filho do Brasil"?

@fabridoss

Marcelo Nogueira Dutra disse...

Eu não vi o filme, estou esperando um filho de Deus subi-lo pra internet para poder assistir. Ou quem sabe o filme passe aqui.
Quanto aos textos: o prof. Laerte Ferreira escreveu sobre o filme, eu não vi o filme...
O Texto do meu amigo Cássio é pura emoção como já citado pelo Túlio.
Sobre o filme não vou dizer nada mas o momento político brasileira é caótico. O Lula é uma das figuras mais importantes da história do país, concordo. Mas daí um filme? Poderia esperar um pouco para fazer "seu" filme.
O Lula conseguiu chegar a presidência todos nós sabemos como, inclusive lulistas como eu.
É ano de eleições, crucial para o futuro do país, já vi esse filme várias vezes. Vamos mudar a cara dos políticos nesta próxima eleição. Mas estão lá, sempre os mesmos eleitos.
Deixar de olhar o umbigo e ver a seriedade do momento brasileiro.

Marcelo disse...

Existe alguém honesto aí pra poder se candidatar a alguma coisa, vereador que seja?
E como tem vereador! E querem mais. E terão mais. Dinheiro público não tem dono, é de quem roubar primeiro. E como os brasileiros admiram corruptos. Coniventes ou cúmplices talvez.
A economia e a infra-estrutura brasileira suplicam por menos corrupção.

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